segunda-feira, 12 de março de 2018




Pássaro azul abrindo as asas
No sereno permanece o coração
Descansando o que arde em brasas
Sobrevoando nuvens de algodão

Silenciar o barulho da rua
Sentir o sol na alma, aquecer
O aconchego da verdade, tão sua!
Retornar sempre que se perder

Dedicar-se ao seu universo
Saber o valor de cada colheita
Se alimentar em cada verso
Ser humanamente imperfeita!

Vento forte que estremece
Claridade amplia a visão
Tudo finda quando anoitece
Poeira salpicando o porão

     (Katia Naegelle)

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